Os Entoprocta (=Kamptozoa) compreendem um filo de animais invertebrados sésseis, coloniais ou solitários, um dos grupos menos conhecidos do Reino animal e de posição filogenética obscura e controversa. Cerca de 180 espécies foram descritas mundialmente. Pequenos, transparentes e de hábitos crípticos, os entoproctos passam geralmente despercebidos, embora sejam relativamente comuns em substratos consolidados, como rochas, seixos, corais, conchas e algas, sendo comensais de muitas espécies de invertebrados, como esponjas, poliquetas, sipuncúlidos. São frequentemente encontrados dentro dos tubos e galerias de seus hospedeiros. Eles são muito parecidos com alguns briozoários e hidrozoários pelo aspecto geral e hábito. Os indivíduos são formados basicamente por uma região distal superior, denominada cálice e que possui uma coroa de tentáculos ciliados, e uma haste denominada pedúnculo, na qual o cálice é sustentado; o pedúnculo pode ser preso diretamente ao substrato através de uma estrutura dilatada, denominada pé e característico das espécies solitárias, ou através de estolões nas espécies coloniais.
Os zoantídeos são conhecidos por produzirem dois tipos de larvas. As zoantelas são larvas cilíndricas e alongadas que possuem uma banda ciliar longitudinal. As zoantinas têm corpo ovalado ou ligeiramente alongado, com uma banda ciliar equatorial. Estas últimas estão presentes nas espécies dos gêneros Isaurus e Zoanthus.
O copépode S. angusta vive na cavidade do corpo do tunicado planctônico Thalia democratica, se alimientando dos tecidos do hospedeiro, o que pode causar sua morte.
Espécie de esponja com espículas fundidas formando estruturas semelhantes a espinhos. Fora da água, esse animal se desintegra facilmente, o que exige cuidado extremo na sua manipulação.
Ascídia colonial que ocupa grandes extensões em paredes verticais. As ascídias são organismos filtradores que se alimentam de partículas orgânicas em suspensão. Os sifões oral e atrial, por onde a água entra e sai, respectivamente, são bem visíveis para cada zoóide.
Medusa adulta. A água-viva Olindias sambaquiensis é comum no litoral Sudeste, sobretudo nos meses de inverno e primavera. É conhecida dos banhistas pelo colorido vívido e pelos tentáculos urticantes.